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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Panacéia

Veja para que serve Panacéia

Panacéia (Solanum cernuum)

AÇÃO E INDICAÇÃO:

Diurético. Para cólicas renais, calculose.

FORMAS UTILIZADAS:

- Chá (rasura)

- Tintura (líquido)

 

Panacéia

(Solanum cernuum)
É muito comum as pessoas nos procurarem dizendo: "Você conhece tal planta? Ela é tão boa que serve para tudo". Calmamente nós dizemos: "Veja bem, não é bem assim! Ela até pode ser boa para muitas doenças, mas não podemos dizer que ela é boa para tudo (até existe uma planta com este nome "paratudo"). Se ela fosse realmente boa para todas as doenças, não precisaríamos das outras, não é verdade?" Mas a população é assim mesmo. Ao mesmo tempo em que é detento-ra de uma sabedoria infinita, às vezes meio que exagera um pouco, e aí é necessário o bom senso para saber até onde podemos acreditar em suas afirmações. Na área farmacêutica também existem situações em que se diz que o fitoterápico "serve para tudo": o termo é Panacéia. Sendo assim, tecnicamente panacéia é aquele fitoterápico que teoricamente serve para uma infinidade de doenças.
Esclarecido o termo técnico panacéia, vamos agora falar da planta de nome panacéia, a Solanum cernuum e, provavelmente, ela possui este nome devido à grande amplitude de aplicações que possui. Planta arbustiva, medindo cerca de 2 a 3 metros, com caule extremamente piloso, com flores que saem de pequenas cimeiras, com muitos pelos, parecendo uma patinha do bicho preguiça e é por isto que também é conhecida como braço-de-preguiça. Suas folhas são de um verde escuro intenso e brilhante e no verso do limbo apresenta um verde bem claro, com a presença de muitos pelos. Seu aroma é muito intenso na hora de preparar o chá e muitas pessoas acabam desistindo do tratamento, reclamando do seu sabor, mas elas não sabem o que estão perdendo.
Mas afinal de contas em que situações podemos empregar a panacéia? Basicamente as pessoas a utilizam para problemas renais. Possui ação diurética, é muito indicada para pedras nos rins e até mesmo infecção urinária. Como apresenta uma ação depurativa, pode ser empregada para uma série de doenças, como úlceras cutâneas, doenças de pele, urticária e eczemas. Antigamente também era muito utilizada em doenças venérias e até mesmo no tratamento da gonorréia. Ainda hoje é empregada para reumatismo, distúrbios uterinos, como calmante para pessoas com problemas de coração. Também possui ação para desobstruir o fígado, facilitando os processos digestivos, além de possuir ação hemostática. Acredito que devido a tantas ações é que as pessoas acabam dizendo que serve para tudo (panacéia). Antigamente pegavam suas folhas, davam uma leve tostada no forno a lenha e preparavam um chá que diziam que era muito saboroso. Prova-velmente pelo fato de ser aquecida, seus óleos se evaporavam e o sabor do chá ficava bem melhor. Mas o que importa é que podemos nos beneficiar muito das qualidades desta planta que é nativa do Brasil e encontrada principalmente na região sudeste e sul.
Quem tiver um espaço em seu jardim ou no fundo do quintal pense em plantar uma mudinha de panacéia que ficará um arbusto bonito e útil para os residentes e a vizinhança.

Fonte: www.oficinadeervas.com.br/


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sábado, 5 de outubro de 2013

Gírias PX

Não sabe quem inventou esta maneira de falar na faixa do Cidadão PX

Provavelmente foram   caminhoneiros   para criar um modo deles  falar e entender entre eles
" 51 - Aperto de Mão
" 55 - Desejar Felicidades
" 73 - Abraço
" 88 - Beijos
" 144 - Dormir
" 146 - WC Sanitário
" ACOPLAMENTO - Reunião
" ÁGUA DE ELOQUÊNCIA - Cachaça
" ANA MARIA (AM) - Amplitude Modulada
" ANEL - Primo
" ANZOL - Polícia Rodoviária
" APARATO - Rádio
" ASA DURA - Avião
" ATRÁS DO TOCO / CORUJANDO - Só Ouvindo
" BAILARINA - Caneta
" BAIXA FREQUÊNCIA LINHA DE 500 - Telefonema
" BALAIO DE GATO - Bagunça no QRG (Na Frequência)
" BANDA LATERAL - Rádio com as modalidades LSB e USB
" BANDEIRA 2 - Taxi
" BANHEIRA - Mar
" BARRA MÓVEL - Automóvel
" BARRA NÁUTICA - Barco
" BASQUETE - Trabalho
" BATENTE - Trabalho / Serviço
" BATON A BATON - Pessoalmente (Ela / Ela)
" BICORAR / MODULAR - Falar
" BIGODE A BIGODE - Pessoalmente (Ele / Ele)
" BIGODE A METRO - Pessoalmente
" BIGODEIRA - Interferência, Batimento
" BIÔNICA - Estação Sofisticada
" BOBO - Relógio
" BOTINA - Amplificador de RF
" BOTINA BRANCA - Médico
" BOTINA PRETA - Policia Militar
" BREAK - Solicitação de QRG (Frequência Exata)
" BRUXA - Ventania
" CAIXINHA PRETA - Rádio Transmissor
" CÂMBIO ESPADA - Mensagem Longa
" CANALETA - Canal
" CAPACETE - Sogro
" CARGA PESADA - Caminhão
" CARGA PESADA BONEQUINHA - Ônibus
" CARVÃO - Esposo
" CASA DE BEIJO - Motel
" CENTELHA - Neto
" CHÁ DE PERIQUITO - Chimarão, Mate
" CHÁ DE URUBU - Café
" CHAPEU DE SCACK - Telhado
" CHUCRUTAR - Aumentar os Canais
" CHUVA ARTIFICIAL - Banho
" COMER BARBANTE - Esperar
" COPIAR - Escutar
" CORUJA - Escuta
" CQ - Chamada Geral
" CRISTAL - Esposa
" CRISTALINA - Filha
" CRISTALISSIMA / PRIMEIRÍSSIMA / Mãe
" CRISTALOGRAFIA - Família
" CRISTALÓRDE - Filho
" CURTO CIRCUITO - Briga
" DIAMANTE - Pai

" DOIS METROS HORIZONTAIS - Dormir
" DUCHA - Tomar Banho
" DX - Contato Distante fora do estado ou país
" ESPARADRAPO - Irmão
" ESPIRAS - Anos
" FEIJÃO QUEIMADO - Amante
" FEITICEIRO - Técnico de Rádio
" FILAMENTOS - Ligar Desligar Rádio
" FIO MARAVILHA - FM
" FUNDO DE POÇO - Sinal Fraco
" GORDURAMES - Comida
" GREGA - Viagem
" LAMBARI - Estação Fraca
" LEVANTA A SAIA BAIANA - LSB
" LILICO - Butina / Butinear
" LOURA SUADA - Cerveja
" MACACO PRETO - Telefone
" MACANUDO - Colega / Camarada / Amigo
" MODULAR - Falar
" MOSCA BRANCA - Zona de Silêncio
" MUNHECA DE PAU - Operador Novato
" MUNHECADA - Mancada / Erro
" MUSIQUEIRO - Rádio AM FM
" ORELHA - Vizinho
" PAPAI NOEL - Dentel
" PARA-RAIO - Sogra
" PÉ DE BORRACHA / BARRA MÓVEL - Carro
" PÉ DE FERRO - Trem
" PÉ DE PATO / BARRA NÁUTICA - Barco
" PÉ DE SOLA - A Pé
" PERNETA - ColegaPICA-PAU - Manipulador / Telegrafia Linguagem
" IPOCA - Afilhado
" PIRAMBEIRA - Sair, Desligar
" PITIMBADO - Doente / Quebrado
" PORTADORA - Transmissão Sem Audio
" PX-MAIOR - Deus
" QHT DE DESCANSO - Residência
" QTO - Sanitário
" RECO-RECO NAS COSTELAS - Abraço
" ROGER-ROGER - Câmbio,
" RR SANTIAGO - Sinal
" SHACK - Local de Estação
" TAPETE BRANCO - Papel
" TAPETE PRETO - Asfalto
" TEREZINHA VASCONCELOS - Televisão
" TKS - Obrigado
" TRAPIZUNGA - Aparelho de Transmissão
" TUBARÃO - Estação Forte
" TURMALINA - Namorada
" URUBU SAI DE BAIXO - USB
" VERTICAL - Conversa Pessoal

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Código Q

CÓDIGO Q
Código "Q" Internacional
Convenção de 1959 em Genebra
QRA - Nome do operador, ou de estação.
QRB - Qual à sua distância ?
QRD - Qual à sua localização ?
QRG - Freqüência de Operação
QRH - Sua Freqüência varia
QRI - Tonalidade de Sinais ( 1 a 5 )
QRK - Inteligibilidade dos sinais ( 1 a 5 )
QRL - Estou ocupado. Não interfira por favor
QRM - Interferência de outra Estação
QRN - Interferência atmosférica ou estática
QRO - Aumente sua potência
QRP - Diminua a sua potência
QRQ - Manipule mais rápido
QRR - S.O.S. Terrestre
QRS - Manipule mais devagar
QRT - Vou parar de trasmitir
QRU - Você tem algo para mim
QRV - Estarei a sua disposição
QRW - Estação "X" chama em ... KHZ/s.
QRX - Aguarde sua vez de transmitir
QRY - Quando será a minha vez de transmitir
QRZ - Quem chama-me ?
QSA - Intensidade dos Sinais de ( 1 a 5 )
QSB - Seu sinal varia
QSD - Sua transmissão é defeituosa
QSJ - Taxa - Dinheiro - Valor
QSL - Tudo entendido - confirmado
QSM - Repita a ultima mensagem
QSN - Escutou-me
QSO - Comunicado ou contato
QSP - Retransmissão de mensagem a outra estação
QST - Comunicado de interesse geral
QSU - Transmitir ou escutar em ... KHZ/s.
QSV - Transmita uma série de "V"
QSW - Transmitirei nesta ou em outra freqüência ?
QSX - Escutarei sua mensagem em ... KHZ /s.
QSY - Vou transmitir em outra freqüência ! Vamos ?
QSZ - Devo transmitir cada palavra ou grupo ?
QTA - Anule a mensagem anterior
QTB - Concordo c/ sua contagem de palavras
QTC - Mensagem - Notícia
QTH - Local onde encontra-se á Estação
QTR - Horas - Tempo
QTX - Sairei por tempo indeterminado
QUZ - Recebi o seu sinal de Urgência
QUF - Recebi o seu sinal de perigo
QAP - Permanecendo sempre na escuta
CQ - Chamada Geral
DX - Contáto á distância
AS - Espera
OK - Tudo Certo - Entendido
TV - Televisão
51 - Aperto de mão
55 - Felicidade
73 - Abraços
88

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Facão

Facão e sua bainha

O facão ou catana é um facalhão com cabo em madeira e uma lâmina curvada, muito utilizado para desbastar mato e pequeno arvoredo.

A bainha, quando existe, é utilizada para guardá-lo. Foi utilizado na exploração e progressão no terreno por parte dos exploradores europeus na África no século XIX, que cedo adotaram essa arma tradicional africana.

É também utilizada como uma arma por tribos africanas em conflitos diversos e ainda é hoje utilizada para diversas tarefas, a principal das quais é desbravar o mato para a abertura de novas machambas ou caminhos, por exemplo, para a caça.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/


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Navalha

Uma navalha

Navalha é um instrumento de corte usado para barbear e cortar o cabelo. Possui um corte muito eficiente e um mecanismo flexível onde sua lâmina pode ser guardada sobre seu próprio cabo (característica que permite seu uso evitando acidentes).

Tipicamente, uma navalha tem cabo de vinte centímetros, abrigando uma lâmina de um único gume, com dois centímetros a menos que o cabo. A navalha é um objeto carregado de simbolismo, tendo sido usada por mafiosos italianos até meados do século XX, e ainda se mantendo presente em certas regiões de grandes cidades com presença da máfia italiana.

No Brasil, até meados do século XX, a navalha esteve associada aos capoeiras, que a utilizavam como arma posicionada entre os dedos dos pés, ou presa a um cordão, sendo esta técnica conhecida como navalha voadora.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Navalha


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Punhal

Punhal tradicional suíço

Punhal, em geral é uma pequena arma branca, de lâmina curta, estreita, penetrante e cortante, e cabo em forma de cruz. Usado desde o início do terceiro milênio antes de Cristo, passou a ser utilizado durante o império romano, juntamente com o gládio e depois foi largamente usado na Europa medieval, como uma arma de guerra, junto com a espada.

No Brasil, o punhal foi bastante modificado, recebendo o nome de estilete de forma geral no sertão brasileiro, seu uso era muito comum tanto no pampa gaúcho (chamado no Sul de estilete ou espeto, sendo usado junto com a adaga e o sabre entre os farroupilhas), quando seu comprimento era ampliado, servindo para preparo do churrasco, tanto para assá-lo como para levá-lo à mesa.

Como também no Cangaço do nordeste brasileiro - nos bandos de Cangaceiros, o punhal adquire uma forma mais alongada (o mesmo do gaúcho), possuíndo ponta, porém, possuindo ou não possuindo cortes e se caracterizando como uma arma própria para se ferir com a ponta. Também lá no nordeste, de forma geral, o punhal, estilete ou espeto, servindo para o preparo do charque ou carne de sol (carne salgada, posta ao sol, para secar e poder ser armazenada e consumida em campanha ou acampamento), tanto para assá-la na brasa, como levá-la à mesa.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Punhal


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Machado

Lâmina de um machado de mão em corte de madeira

Um machado é uma arma branca, ferramenta essa originária de outra arma branca, o martelo, sendo um martelo que tem pelo menos uma das extremidades amoladas e própria para o corte, sendo portanto um martelo concebido para o corte e derrubamento de árvores, e outras ações. Tradicionalmente, é construído mediante a fixação de uma cunha perpendicular a um cabo de madeira, podendo o cabo ser de metal, como extensão de seu corpo.

Por ser cunha mesmo mal amolado consegue fender pela transferência de energia. A técnica correta na utilização do machado como ferramenta de corte consiste em golpeá-lo em dois planos alternadamente com 15° entre estes, para que os cavacos possam soltar-se.

Foi utilizado na antiguidade, vide obra de Sun Tzu, a Arte da Guerra, bem como também o seu precedente e originário, o martelo, tanto para corte pelo golpeamento e engenharia de combate, quanto para o combate propriamente dito. No combate, o machado era de difícil manejo, quando grande e dispositivo em máquinas de guerra na forma de arietes catapultas e outras engenharias próprias para abrir brechas nas fortalezas, porém extremamente eficaz na utilização pela infantaria e cavalaria, quando pequenos de até um metro de comprimento, como o martelo, até mesmo para quebrar escudos e carros de guerra, decepar cabeças tanto em combate como pelos executores e/ou carrascos, como o seu precedente o martelo.

Utilidades:

Uma variedade muito grande de lâminas e cabos combinados formam tipos de machados específicos para cada atividade, e por isso foi adaptado para várias funções diferentes:

Um machado de cabo de comprimento médio com uma lâmina de duas faces sempre foi muito utilizado por lenhadores pela praticidade de uso e pela redução na necessidade de amolá-lo à todo o tempo.

Um machado de cabo curto com lâmina pequena é adequado para camping pelo seu tamanho compacto, porém a redução no tamanho também implica redução no poder de corte, o que pode gerar dificuldades.

Um machado de cabo longo com lâmina larga e curva é adequado para decapitações, porém seu peso exagerado o torna inviável para qualquer outra atividade como coleta de madeira, combate ou camping

Um machado de cabo longo e curvo com lâmina larga e reta é utilizado desde os tempos antigos para abastar tábuas e descascar troncos.

Um machado de cabo médio com lâmina estreita é utilizado hoje em dia como ferramenta de salvamento por bombeiros, sua redução no ponto de pressão da cunha é perfeita para atravessar obstáculos como portas e paredes menos espessas. Normalmente sua lâmina se localiza no extremo fim do cabo, não permitindo que o mesmo sobre acima da cabeça do machado, isso facilita seu manuseio em lugares reduzidos e permite golpear, de forma reta, alvos horizontais à frente do utilizador.

Um machado de cabo médio com lâmina estreita e levemente curvada para baixo foi muito utilizado em batalha por bárbaros, a cunha reduzida possuia a mesma função do machado de bombeiro atravessando escudos e armaduras, porém a inclinação a torna uma ferramenta ineficiente na derruba de árvores.

Ao longo dos anos, o machado foi sendo adaptado com apêndices como ponteiras, para ceder pedras, cimento e outros objetos quebradiços, e ganchos para derrubar cavaleiros montados em batalhas. Essas adaptações foram cruciais para a sua versatilidade, o que garantiu sua sobrevivência ao longo dos milênios.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Machado


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Faca

Faca padrão "Chef"

Uma faca é qualquer objeto cortante capaz de ser empunhado. As facas são ferramentas utilizadas desde as mais primitivas eras da humanidade.

As facas podem ser usadas para as mais diferentes aplicações, como ferramenta, arma ou simples objeto de decoração e para cada função existem diversas combinações de geometrias de lâminas, tipos de metais e métodos de fabricação, cuja combinação a torna adequada a determinado tipo de uso.

A presença desse instrumento é confirmada desde a Idade do bronze (6,5 milhares da anos A.C.) na Ásia Menor. A importância do mais antigo dos talheres foi registrada pelo filósofo estóico Posidónio ao narrar um festim na Gália em 97 a.C. Sua dupla função, de cortar os alimentos e também levá-los à boca, se modificou com o advento do Garfo, conforme Leo Moulin1 .

Ao longo da história humana, as facas foram produzidas das mais diferentes maneiras em várias sociedades, desde as pedras lascadas pelo homem primitivo, passando pelas facas produzidas a partir de pedaços de meteoritos ricos em ferro, até as facas produzidas nos dias de hoje pela indústria moderna.

O ápice do uso da faca como talher se deu entre o final da Idade Média e o Renascimento com os requintes da Cutelaria na Itália, Alemanha, França e Espanha. No século XIV na França os Reis usavam facas conforme o calendário religioso anual: eram com cabos escuro em Ébano durante a Quaresma e com cabos de ébano e Marfim em Pentecostes.2

Há duas versões opostas referentes às opiniões e determinações do Cardeal e Duque de Richelieu, ministro de Luís XIII referentes às facas: conforme Antoine de Furetière, autor do Dicionário Universal, o Cardeal instituiu nas refeições facas de ponta afiada para uso na limpeza dos dentes, enquanto que Norbert Elias, conforme citado por Renato Janine Ribeiro3 , defende que Richelieu proibiu essas facas mais passíveis de uso mais agressivo.

O Cardeal e Duque de Richelieu era um homem poderoso e respeitado, servindo de exemplo social. A aferição das versões contraditórias poderá ser realizada, verificando, na actualidade, quantas pessoas usam a faca de ponta afiada para uso na limpeza dos dentes e quantas mesas são postas com facas de ponta redonda e fio cortante quase nulo.

Fabricação:

De maneira geral, o processo de fabricação de uma faca atualmente consiste em modelar a lâmina, seja através do processo de forja ou de desbaste e aplicar um tratamento térmico conhecido como têmpera, que confere dureza ao fio da lâmina. A lâmina então é afiada e cabeada.

Partes de uma Faca:

1) Fio, 2) Vazado, 3) Ricasso, 4) Empunhadura, 5) Pomo, 6) Furo de artilho, 7) Guarda, 8) Cava de Sangria, 9) Dorso, 10) Falso fio

Tipos, tamanhos e formatos:

Entre os diversos formatos e tipos de facas existentes, as mais conhecidas são: facas gaúchas, facas culinárias, facas táticas e de combate, facas de camping, facão de mato e as legendárias facas "bowie". Destacam-se ainda as facas utilitárias, termo usado genericamente para designar as facas que não se enquadram em um dos demais tipos com nomenclatura específicoa. Podem ser citados como exemplos de facas utilitárias as "skinner", usadas por caçadores para retirar a pele de animais.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Faca


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Adaga

Jambia (em árabe: جنبية), espécie de adaga originária do Iêmen

Adaga é o nome genérico de um tipo de espada curta, de perfuração, com duplo corte de têmpera forte, serrada ou compacta. Crê-se que tivesse origem na Península Ibérica, Mediterrâneo e Oriente Próximo (região dos sete mares). De formas diversas, evoluiu de outras formas de armas brancas medievais, como os punhais, misericórdias, facas e cotós. Nem sempre teve o mesmo comprimento. Se no início era bastante larga e curta, no século XVI media cerca de um quarto a um terço de uma espada. No século XVII media, em média, 12 cm.

Era usada principalmente para aparar os golpes de espada dos adversários, por exemplo, em duelos. Enquanto que a espada era usada na mão direita, a adaga era usada pela esquerda e tinha também, por vezes, a função de destruir a ponta da espada do adversário, já que a sua têmpera era mais forte - além de que, por vezes, o seu gume era serrado.

Muitas vezes usadas como arma de arremesso (adagas menores) tendo o mesmo objetivo que as shurikens se usada com sabedoria pelo ninja e acertasse uma grande artéria, poderia ser mortal

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Adaga


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Espada

Uma montante suíça, do século XV ou XVI

Diagrama de uma espada típica e sua bainha

A palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de "armas brancas" longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre, o florete, o gládio, o espadim e a katana, dentre outros. A espada, na verdade, é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume num ou nos dois lados, dependendo do tipo.

A Espada e suas características:

A espada é formada basicamente por uma lâmina de metal, com gumes em ambos ou num dos dois lados, e uma ponta. Essa lâmina é fixada a um cabo, feito de metal ou madeira. Outrora, mestres forjadores europeus, árabes e orientais estabeleceram as regras principais da lâmina: concisa, formato variável, tenaz, resistente ao combate. Diversos materiais e forjaduras deram forma às espadas, do bambu ao titânio.

Inicialmente utilizava-se uma espada curta e direta. Porém, ao longo da história existiram muitos outros tipos de espada com diferentes características variando desde o seu material até ao seu formato, tamanho e o próprio processo de forjadura. Estas variações conferiram-lhes várias diferenças em relação à resistência, durabilidade, manuseio e forma. Por exemplo, uma espada larga teria maior poder de ataque, mas seria mais lenta do que uma espada mais fina e leve. Uma katana seria bastante boa para cortar e teria uma vasta combinação de ataques, devido à sua lâmina reta de um gume, no entanto, não é boa para estocar. Um florete é bom para estocadas, porém só é possível atacar horizontalmente. Uma espada longa como uma espada montante seria boa para atacar a grande distância, mas é pouco ágil e bastante pesada, além de ser de difícil manuseio. Uma espada curva com a ponta pesada (cimitarra) é boa para atacar um oponente com cortes longitudinais, mas é também muito lenta. Já o punhal é bastante ágil, porém tem um curto alcance.

Histórico:

Durante muito tempo, a espada foi a principal arma para combate corpo-a-corpo, sendo usada tanto pela Infantaria quanto pela Cavalaria. Mesmo com o advento das armas de fogo, continuou a ser usada como instrumento bélico. Seu significado permanece forte na História Antiga e Moderna. Apesar de algumas unidades de polícia montada ainda adotarem a espada (inclusive para praças), atualmente ela é principalmente um elemento simbólico em celebrações militares. Representa a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas. Em algumas artes marciais como o kenjutsu, a prática do manejo da espada é um veículo para o desenvolvimento espiritual. Finalmente, há também o lado desportivo, representado por disciplinas como a Esgrima e o Kendo.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Espada


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Partes de uma faca


1) Fio, 2) Vazado, 3) Ricasso, 4) Empunhadura, 5) Pomo, 6) Furo de artilho, 7) Guarda, 8) Cava de Sangria, 9) Dorso, 10) Falso fio

Basicamente uma faca é formada pela sua lámina (local do fio) e pela empunhadura (lugar de segurar), mas podemos detalhar outras partes. Veja um exemplo acima:

Fonte: www.sbccutelaria.org.br/


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O que é a Cutelaria?

O que é a Cutelaria?

Purbhu (Tibetana)

Se você não sabe o que exatamente significa cutelaria, não se assuste. Uma legião de brasileiros ainda desconhece a palavra. Apesar de o termo cutelaria ser pouco utilizado, ele começa a aparecer com maior freqüência, inclusive fora dos círculos especializados. Resumindo, cutelaria é a arte de fabricar instrumentos de corte. A palavra cutelo – instrumento cortante semicircular de ferro – vem do latim cultellu (faquinha), de onde provém também a palavra cutela, faca larga para cortar carne.

As facas fazem parte da história do homem e não é possível imaginar o desenvolvimento de nossa raça e a sua sobrevivência sem elas. No paleolítico inferior, há 2.500.000 anos, na Tanzânia e na Etiópia já existiam as primitivas facas feitas de lascas de pedra. Com elas foram feitas as pontas das lanças, foi cortado o couro para as roupas e foram produzidos utensílios destinados à defesa e ao abrigo. Podemos dizer que o que diferenciou o homem dos macacos foi, sem dúvida o fato de que um descobriu a faca e dominou o fogo e o outro não.

Um longo período passou até que se chegasse a dominar o primeiro metal, na Idade do Bronze, que vai de 2000 a 700 a.C. Já o ferro passou a ter uso generalizado depois do ano 1000 a.C. Apesar de já ser conhecido muito tempo antes, a tecnologia de sua utilização era muito rudimentar e só depois da colonização romana, por meio das suas legiões, é que a técnica de forjar este metal tornou-se popular. A siderurgia teve um nascimento místico do qual fez parte o ferreiro, que é o pai do cuteleiro. A palavra mais antiga para denominar ferro é an bar, de origem suméria, e designa respectivamente “Céu e Fogo”, traduzida por “metal celeste” ou “metal estrela”

Muitos séculos antes do ferro ser domesticado pelos ferreiros e extraído das minas, ele era utilizado de forma ritual e mágica para produzir amuletos e facas para sacerdotes e reis, já que era proveniente de meteoritos, um fenômeno considerado sagrado desde a remota antiguidade. Há quem diga que origem da palavra siderurgia vem de sideral, exatamente porque o ferro vinha de meteoritos. Era considerado sagrado, como um presente dos deuses aos homens, ou melhor, aos reis e sacerdotes.

Os meteoros eram chamados de “pedra dos raios” ou “machados de Deus” e tinham a conotação viril de penetrar a terra e fecundá-la, além de serem considerados armas de Deus. Os esquimós da Groenlândia faziam suas facas de meteoritos, martelando-os com pedra, como se o ferro também fosse um tipo de pedra, pois não conheciam a metalurgia. Quando Cortés, o conquistador espanhol, perguntou aos chefes astecas de onde obtinham suas facas, eles lhe apontaram o céu.

O ferro de meteoro era usado pelos Maias e pelos Incas e, até muito recentemente, pelos Malaios e Indonésios para a produção de uma arma que ainda hoje faz parte da indumentária (especialmente nas festas) do povo daquele arquipélago: o Kris é uma faca com lâmina ondulada, como uma espada flamejante maçônica, que lembra uma serpente.

As facas rituais são também usadas pelos tibetanos, sendo mais conhecidos dois modelos: um de lâmina larga, usado para “tirar a pele do ego” e outro com um ponta triangular, como se fosse uma ponta de flecha, que é conhecido como “Purbhu”. Esta faca tem na sua parte superior um objeto chamado “Vajra” ou “Dorje” que quer dizer raio ou diamante. Vemos, mais uma vez, o aparecimento da ligação sideral ou sagrada entre o objeto que corta, separa o bem do mal, símbolo da consciência discriminadora. O Purbhu foi mostrado no filme “O Sombra” e em “ O Rapto do Menino Dourado”, estrelado pelo ator Eddie Murphy.

Nos dias de hoje as facas são classificadas basicamente em utilitárias e esportivas, mas poderíamos mencionar ainda: facas de arremesso, decorativas, de cozinha, de caça, de bota, facas militares, de sobrevivência e canivetes (que na verdade são facas pequenas), entre outras. As espadas são um desenvolvimento natural das facas. Sendo maiores podiam manter o inimigo a uma distância maior e mais segura. Hoje são usadas quase que exclusivamente em competições esportivas e cerimônias militares ou maçônicas.

Falar em espadas e não mencionar as Katanas, espadas samurais, seria um descuido. As espadas, consideradas a alma do guerreiro, eram e são feitas por espadeiros com técnicas secretas e passadas de pai para filho desde a Idade Média. Os espadeiros japoneses são considerados patrimônios culturais vivos do Japão. Um pouco desta arte foi mostrada nos filmes da série Highlander.

A arte milenar de se produzir o aço conhecido na antiguidade como Damasco, com desenhos esculpidos na própria liga de metal, como fibras de madeira, também faz parte do acervo artístico da cutelaria atual. Esta forma de produzir aço especial teve origem na Índia, mas foi divulgada ao mundo cristão pelos árabes, durante as Cruzadas, daí “Damasco”. No Brasil, alguns cuteleiros produzem tal preciosidade, sendo com ela confeccionadas as facas mais caras do mercado nacional e internacional.

Outra novidade nos remete a Idade da Pedra: literalmente, a pedra voltou! As novas facas feitas de cerâmicas de alta tecnologia são novidade no mercado. Elas são produzidas com micro-cristais e óxidos metálicos, comprimidos e vitrificados em altas temperaturas.

Fonte: www.sbccutelaria.org.br/


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Radioamadorismo

O radioamadorismo, ou Serviço de Amador é um hobby científico praticado em quase todos os países do mundo por pessoas habilitadas e licenciadas por autoridades, para a intercomunicação e estudos técnicos sem motivo de lucro. Assim como outros hobbies, o radioamadorismo possui legislação nacional e internacional que regulamenta as condições de uso e as frequências de rádio destinadas à atividade, e que obrigatoriamente deve ser seguida pelos seus praticantes, chamados de radioamadores.


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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

KA-BAR 1478BP última trincheira LDK TDI

KA-BAR 1478BP última trincheira LDK TDI Faca de Bota / Faca de Pescoço 1.7 de "lâmina

Com um perfil geral não maior, a um cartão de crédito, esta faca pode ser escondida em qualquer lugar.
Funciona muito bem amarrado em suas botas,
fixá-la sob uma cinta colete tático ou utilize o cabo fechado para pendurá-lo em torno de seu pescoço.
Esta faca para cima de volta se destina a ser prontamente disponível como uma opção de última trincheira 'Last Ditch'. Pó preto em aço inoxidável revestido com disco de fricção e bainha plástica. cabo preto 550.

especificações:

Comprimento da lâmina: 1.7 "
Comprimento total: 3.6 "
Peso: 0,4 onças Apenas faca,
0,8 oz com bainha

Made in Taiwan


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