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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"

sexta-feira, 30 de março de 2012

Quer pescar durante o passeio de barco? Então aprenda os macetes do corrico

Que tal, durante o passeio, tentar pegar um peixinho? A maneira mais fácil é corricando. Veja como:

Controle o ritmo: a velocidade ideal do barco deve ser entre 3 e 6 nós. Na pesca, não adianta ter pressa
Considerada a pesca oceânica por excelência, a pescaria de corrico — ou seja, aquela feita com uma linha a reboque na embarcação em movimento — difere em tudo da pescaria tradicional. É um esporte empolgante, que nada tem a ver com a paz contemplativa das pescarias de beira de rio ou de costeiras. Ao contrário, ação na pesca de corrico é o que não falta — a começar pelo próprio barco, que precisa estar em movimento. Exemplo: para que um marlim fisgue a isca, a lancha tem de navegar a, pelo menos, 10 nós, sem parar. E, quando ele morde o anzol, começa uma batalha que pode arrastar-se por horas a fio. Mas isso é para quem já está num nível acima, o das pescarias em mar realmente aberto, bem distantes da costa e de olho no maior troféu que um pescador do gênero pode almejar: o marlim azul. Para estes, por sinal, a temporada começa justamente agora, em outubro, quando os grandes peixes de bico passam por alguns pontos da costa brasileira. Se você já for do ramo, só precisa preparar o barco. Do contrário, eis aqui alguns macetes para experimentar a sensação deliciosa de ser brindado com uma fisgada, enquanto simplesmente passeia com sua lancha ou veleiro.

As dúvidas mais frequentes:

Basicamente, há três categorias de pesca de corrico: a costeira, a leve/média e a pesada. Na intermediária, os principais alvos são peixes esportivos, como atuns e dourados, que exigem barcos com capacidade para sair entre 20 e 50 milhas da costa. Já na categoria pesada, na qual se inclui o desejado marlim, o duelo é travado ainda mais longe, a cerca de 70 milhas do litoral.

Já o corrico costeiro exige uma técnica mais simples, mas ultrapassa, de longe, a noção primitiva de apenas “rebocar uma isca”. Bem pertinho da orla, dependendo da região, é possível pegar bons peixes para o almoço. Mas, na verdade, não importa muito o tamanho da captura. A bordo de um barco, todo homem quando fisga um peixe comemora feito menino, alegre e ansioso com a surpresa que o anzol trará. Veja aqui como sentir isso também.

Carretilha ou molinete?
As carretilhas são mais eficazes neste tipo de pesca. E devem linha. As carretilhas de perfil redondo e numerações medianas (para linhas de 20, 30 ou 50 libras) são ainda mais indicadas.

Anzóis normais ou especiais?
Os anzóis do tipo garateia, que já vêm na isca, são os mais comuns e já dão bons resultados.

Rápido ou devagar?
A velocidade do barco no corrico costeiro deve variar entre 3 e 6 nós, dependendo do peixe que se queira pegar e do tipo de isca usada. Mas a mesma espécie pode atacar em diferentes velocidades, de acordo com o dia, pressão atmosférica, temperatura da água, transparência, etc. Por isso, variar a velocidade periodicamente é recomendável. Mas, em dias nublados ou com água turva, a velocidade do barco deve ser menor.

Isca natural ou artificial?
Como a ideia é apenas arriscar a sorte durante os passeios, nem pensem em levar isca viva ou natural – elas dão mais trabalho. Qualquer isca artificial de barbela, para meia-água, pode ser usada na pesca de corrico, desde que observado se o tamanho da isca é proporcional ao porte do peixe que se pode pegar ali. As mais usadas são as pequenas (entre 6 e 10 cm) e coloridas, em forma de manjuba.

Linha grossa ou fina?
A resistência da linha, quase sempre de náilon, deve variar entre 20 e 50 libras. Já o “líder” (ou seja, a parte reforçada da linha, que fica próxima à isca) deve ser mais grosso e pode ser de dacron ou mesmo náilon mais espesso, com quatro a seis metros de comprimento.

Vara ou linhada?
O melhor são as varas rígidas e curtas (entre seis e sete pés), que tem fácil manejo dentro do barco e não atrapalham o passeio. Um conjunto de varas com ação de resistência entre 20 e 25 libras dá conta do recado. Já se for corricar com plugs de barbela comprida, que atingem profundidades maiores, use varas entre 30 e 40 libras.


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Texto e Foto - Reprodução

Fonte: www.nautica.com.br

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